Três crianças entre os 17 mortos nos bombardeamentos russos de sexta-feira

Equipas de socorro trabalham nos escomnbros dos edifícios atingidos em Uman, Ucrânia
Equipas de socorro trabalham nos escomnbros dos edifícios atingidos em Uman, Ucrânia Direitos de autor AP Photo/Bernat Armangue
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De  Francisco Marques
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Dnipro, Uman e Kiev foram alvejadas pelas forças afetas ao Kremlin às primeiras horas desta sexta-feira. Buscas nos prédios atingidos prosseguem

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Pelo menos 17 pessoas morreram, incluindo uma criança de três anos e duas de 10 após os bombardeamentos russos desta manhã contra pelo menos três cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kiev. Os ataques fizeram ainda mais de duas dezenas de feridos.

Os ataques aconteceram dois dias depois de o Presidente ucraniano ter falado ao telefone com o homólogo da China sobre um eventual processo de paz, com Xi Jinping a defender perante Zelenskyy a integridade territorial da Ucrânia.

O primeiro ataque russo registado aconteceu em Dnipro, 80 quilómetros a norte de Zaporíjia. "Uma jovem mulher e uma criança de três anos foram mortas", informou o presidente da câmara da cidade, Borys Filatov, pela rede social Telegram.

Na cidade de Uman, pouco mais de 200 quilómetros a sul de Kiev, pelo menos 15 pessoas morreram, incluindo as duas crianças de 10 anos, e mais de duas dezenas ficaram feridas após dois mísseis russos terem atingido três blocos de apartamentos, informou o governador local, Ihor Taburets.

Na capital, 21 dos 23 mísseis russos disparados foram neutralizados. "Após 51 dias de pausa, o inimigo lançou um novo ataque com mísseis sobre Kiev. De acordo com as informações ainda a ser esclarecida, o bombardeamento partiu de de aviões estratégicos", revelou a administração militar da cidade de Kiev.

Além dos 11 mísseis destruídos, também duas aeronaves não tripuladas foram abatidas. Duas pessoas ficaram feridas em Ukrainka, na região de Kiev, tendo a queda de destroços dos mísseis neutralizados atingido a rede elétrica.

Os alarmes de ataques aéreos foram acionados por todo o país. A agência Interfax refere também explosivas ouvidas nas cidades de Kremenchuk e Poltava

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