Armas nucleares e guerra na Ucrânia na ementa do G7

Hiroxima
Hiroxima Direitos de autor Eugene Hoshiko/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Eugene Hoshiko/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
De  euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Países mais ricos do mundo e aliados reúnem-se em Hiroxima, no Japão, a partir de sexta-feira

PUBLICIDADE

A cidade de Hiroxima, no Japão, foi o primeiro alvo de uma arma nuclear. A bomba atómica largada por um bombardeiro dos Estados Unidos da América no dia 6 de Agosto de 1945 fez entre 70 a 140 mil mortos. Três dias mais tarde seria largada uma segunda bomba sobre Nagasáqui.

79 anos depois, Hiroxima acolhe a cimeira do G7, o grupo das economias mais ricas do mundo, e seus aliados. Com a guerra da Ucrânia como pano de fundo, os participantes vão lançar mais um apelo para um mundo sem armas nucleares.

Hiroxima é o local mais adequado para expressar o nosso compromisso com a paz, a promoção do desarmamento nuclear e a prevenção da não-proliferação de materiais relacionados com a energia nuclear
Noriyuki Shikata
Secretário de Estado dos Assuntos Públicos do gabinete do primeiro-ministro do Japão

O Japão detém actualmente a presidência rotativa do grupo que junta, a Alemanha, o Canadá, os Estados Unidos da América, a França, a Itália e o Reino Unido, além do país anfitrião.

A invasão da Ucrânia pela Rússia e o apoio a Kiev para expulsar o invasor vão dominar o encontro a partir de sexta-feira. O governo nipónico foi o único dos participantes na cimeira a não enviar armas letais ao executivo ucraniano. Tem, contudo, apoiado o país invadido noutros domínios e em Março, durante uma visita do primeiro-ministro Fumio Kishida a Kiev, anunciou um pacote adicional de cinco mil milhões de euros.

O receio de um novo ataque nuclear é reforçado de cada vez que a Coreia do Norte efectua testes de mísseis balísticos.

Os dirigentes do G7 estão também preocupados com a possibilidade de um novo conflito na Ásia. De acordo com Shikata, o receio de que a China possa invadir Taiwan pela força é partilhado pela comunidade internacional.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Stock global de armas nucleares aumenta à medida que a Rússia transfere mísseis para a Bielorrússia

Ucrânia volta a ter sistema de defesa antiaérea Patriot totalmente operacional

Líderes do G7 reúnem-se em Hiroxima