Refugiadas ucranianas cantam pela terra natal

Coro Sonjasnyk
Coro Sonjasnyk Direitos de autor Euronews
Direitos de autor Euronews
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Mulheres ucranianas e checas unem-se em coro caritativo para enviar bens de primeira necessidade para a Ucrânia

PUBLICIDADE

Desde o início da invasão russa, cerca de meio milhão de ucranianos, na maioria mulheres e crianças, procuraram refúgio na Chéquia. 

Em Litomysl, refugiadas ucranianas juntaram-se a mulheres checas num coro chamado Sonjasnyk, que significa "Girassol", para cantar em conjunto canções da infância, bem como cânticos populares checos e polacos, para celebrar uma integração de sucesso.

Juntas, realizam concertos caritativos, nos quais vendem t-shirts, sacos, pulseiras e ornamentos com motivos ucranianos.

Martina Sirova, líder do coro Sonjasnyk:"Ao início, havia só a ideia de cantar juntas, da alegria. Mas depois verificou-se que podíamos ganhar dinheiro através desses cânticos e alegria, que podíamos depois usar para comprar produtos de higiene e outras coisas que precisam as pessoas na Ucrânia."

Velas, lanternas, pastas dos dentes, meias ou frutos secos: produtos simples, mas que na linha da frente dos combates ou em abrigos, se podem revelar essenciais. 

Lena, que fugiu da região de Kiev, lembra o horror da guerra.

Lena Koinova, refugiada ucraniana:"Quando se ouviam as sirenes, eu e as minhas crianças escondiamo-nos imediatamente na garagem subterrânea, sobretudo para que não tivessem medo."

Os envios incluem mensagens personalizadas para os que estão envolvidos nos combates pela libertação da Ucrânia.

Olga Haponczuk, refugiada ucraniana:"Tomem conta de vocês e do que vos rodeia e regressem vitoriosos. Estamos à vossa espera."

Jiri Skacel, Euronews:"'Inter arma silent musae' é uma antiga expressão em latim: 'Na guerra, a musa está silenciosa'. Aqui, pelo contrário, a arte é um presente para os que necessitam dele."

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Chéquia quer apostar na energia nuclear e deixar carvão até 2033

"Conduzir o Judas", uma velha tradição que se mantém na Chéquia

Grupo de Visegrado dividido sobre envio de munições para a Ucrânia