No Dia Mundial da Criança, Volodymyr Zelenskyy lembrou ainda que mais de 19 mil menores foram deportados para a Rússia e a Bielorrússia.
O corpo de uma criança sem vida num parque de Kiev é o exemplo duro de como a ofensiva russa não distingue pessoas nem lugares nos ataques que prosseguem na Ucrânia.
A avó sobreviveu para contar a tragédia em que morreram ainda uma mãe que estava com o filho. Procuraram um abrigo quando ouviram as sirenes de alerta, mas estava fechado e acabaram por morrer.
Durante um discurso no Dia Mundial da Criança, o presidente ucraniano, VolodymyrZelenskyy, lembrou que pelo menos 483 crianças morreram na guerra e que mais de 19 mil menores foram deportados para a Rússia e a Bielorrússia.
"Não se trata de dizer 'eles tornaram-se vítimas da agressão russa' ou 'morreram como resultado do conflito armado'. Não. A Rússia matou estas crianças. A Rússia deixou quase mil crianças com deficiências. Não se pode dizer apenas 'elas foram feridas como resultado das hostilidades.'"
Do lado russo, a narrativa é de que também há crianças vítimas do conflito com a Ucrânia.
Moscovo mostrou evacuações e crianças a chegarem a abrigos distantes do território russo que recentemente sofreu incursões de alegadas milícias russas anti-Putin a combater do lado ucraniano.