Equipas de resgate ucranianas procuram sobreviventes em Dnipro

Ataques russos destruíram edifícios residenciais.
Ataques russos destruíram edifícios residenciais. Direitos de autor AFP PHOTO / UKRAINIAN STATE EMERGENCY SERVICE
De  Euronews
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Cidade ucraniana de Dnipro foi alvo de ataques russos no sábado e várias crianças ficaram feridas. Na região russa de Belgorod também se sentem os ataques intensos de forças pró-Ucrânia.

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As equipas de resgate ucranianas desdobraram-se, este domingo, em trabalhos para encontrar sinais de vida debaixo dos escombros em Dnipro.

A cidade no sudeste do país foi alvo de ataques russos no sábado.

O governador regional disse que, além da morte de uma criança de dois anos, outras cinco crianças estavam entre as 22 pessoas feridas quando dois edifícios residenciais foram atingidos.

"Eu estava a correr da estação elétrica entre o trânsito. Estava a correr para casa, o meu filho estava sozinho. Tentámos puxá-lo por debaixo de uma grade sobre a janela. Tirámos a grade e tirámo-lo para fora. Ele está agora a ser tratado", explicou Alyona Serednyak, mãe de uma criança ferida.

Iryna Vereshchuk, vice-primeira-ministra da Ucrânia, acrescentou: "Vladimir Putin está a atingir civis. Onde estão as unidades militares nesta área? Onde estão os objetos que poderiam ser considerados um alvo legítimo? Numa casa de dois andares onde vivem crianças, idosos e mulheres."

Do lado oposto da fronteira, perto da cidade russa de Belgorod, os moradores procuram abrigos para se protegerem do bombardeio intenso das forças pró-Ucrânia.

Estão a ser doados alimentos e outros itens básicos para ajudar os civis que foram forçados a deixar as suas casas.

"A situação é terrível, mas aguentamo-nos. Tentamos manter-nos fortes porque temos crianças. Isso dá-nos um incentivo para continuar a viver. E o que é que vai acontecer? Claro que não sabemos, mas vamos continuar", insistiu Irina Burlakova, uma residente deslocada de Shebekino, na Rússia.

A região russa de Belgorod tem sido atingida por drones e ataques de artilharia da Ucrânia há meses, mas os bombardeios nunca foram tão intensos como nos últimos dias.

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