A revolta do grupo militar Wagner contra Putin leva muitos a acreditar num fim mais rápido da guerra.
A rebelião do grupo militar privado Wagner contra Vladimir Putin, na Rússia, está a ser seguida com atenção na Ucrânia, onde a situação está a ser vista como uma via para um fim mais rápido da guerra e um enfraquecimento da liderança russa.
No twitter, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy diz que os tumultos são um sinal de "óbvia fraqueza da Rússia" e que "a Ucrânia vai proteger a Europa do mal russo e do caos":
Ilya Tsvirkun, jovem habitante de Kiev com 21 anos, diz: "Estava à espera de algo, mas não tão depressa. Pensei que começasse depois de a guerra acabar. Mas começou mais cedo e ainda bem. Putin vai retirar as tropas, porque precisa de ajuda na Rússia e vai ser mais fácil para nós".
O mesmo sentimento é partilhado por Olga, de 45 anos: "Leio muitas notícias e rezo para que isso aconteça. Espero que a guerra acabe e seja o fim da nossa miséria e tristeza".
Se esta revolta vai levar ao fim da guerra ou a uma reviravolta na Ucrânia é algo que não se pode, por enquanto, prever. Os ucranianos estão presos às notícias, à espera dos próximos desenvolvimentos.