Kremlin furioso com repatriamento de comandantes do Batalhão Azov

Moscovo capturou a ilha pouco depois da invasão, mas ucranianos recuperaram-na em junho do ano passado
Moscovo capturou a ilha pouco depois da invasão, mas ucranianos recuperaram-na em junho do ano passado Direitos de autor HANDOUT/AFP
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O Kremlin criticou o repatriamento pelo presidente ucraniano de vários comandantes ucranianos que deviam continuar na Turquia até ao fim do conflito.

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A presidência ucraniana confirmou que conseguiu o retorno de comandantes do Batalhão Azov, odiados na Rússia, após "negociações com o lado turco". Eles foram recebidos no aeroporto de Istambul pelo presidente Volodymyr Zelensky, que estava de visita à Turquia.

O Kremlin já reagiu, criticando a repatriação desses elementos que deveriam permanecer na Turquia até ao fim do conflito mediante um acordo entre Moscovo e Kiev.

Para assinalar os 500 dias de guerra, Volodymyr Zelesnkyy fez uma visita à Ilha da Serpente, um símbolo da resistência ucraniana face à invasão russa. Moscovo capturou a ilha logo após a invasão. A forma como os soldados ucranianos responderam à tripulação do navio de guerra russo que exigia a sua rendição tornou-se viral.

As forças ucranianas reconquistaram a ilha em junho do ano passado.

As Nações Unidas documentaram a morte de 9 mil civis, incluindo 500 crianças, desde o início da guerra, mas o número "real" deve ser muito maior.

O Governo português manifestou apoio à adesão da Ucrânia à NATO "quando as condições o permitirem", depois de uma conversa telefónica entre o primeiro-ministro português e Zelenskyy.

Em Istambul, Zelenskyy reuniu-se com o patriarca ecuménico Bartolomeu. Discutiram uma "fórmula de paz" para a situação na Ucrânia e falaram sobre o regresso de prisioneiros e crianças.

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