Protestos em massa regressam às ruas de Israel após parlamento aprovar, em primeira leitura, reforma judicial proposta pelo governo.
As principais estradas e autoestradas de Israel foram ocupadas, ao início da manhã, por milhares de manifestantes e ativistas que se opõem à controversa reforma judicial, bandeira do governo de Benjamin Netanyahu.
A polícia usou canhões de água para dispersar quem protestava, em mais um "dia de resistência" e deteve pelo menos 20 pessoas.
A reforma elimina a capacidade do Supremo Tribunal de rever e anular as decisões governamentais. Para os organizadores dos protestos, é a Democracia que está em risco.
Um dos manifestantes afirmava que o governo está a "correr como louco__para aprovar a legislação sem chegar a um consenso e, no final, estão a pôr em risco" o país. Outro frisava ser um _"_homem de direita" acrescentando estar convicto de que "a forma como as coisas estão a evoluir (...) é muito má" para o país "enquanto democracia".
O reacendimento dos protestos em massa, contra a reforma e contra o governo, acontece horas depois de o projeto de lei que ter sido aprovado, em primeira leitura, pelo Parlamento israelita. A oposição alega que a legislação é feita à medida dos problemas judiciais do primeiro-ministro.
Mas o conservador Benjamin Netanyahu detém uma confortável maioria parlamentar depois de ter formado uma coligação com partidos de extrema-direita e ultra-ortodoxos.