Zelenskyy não recebe convite para aderir à NATO mas integração está prometida

Volodymyr Zelenskyy e Jens Stoltenberg na cimeira da NATO em Vílnius
Volodymyr Zelenskyy e Jens Stoltenberg na cimeira da NATO em Vílnius Direitos de autor Mindaugas Kulbis/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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De  Nara Madeira com AP, AFP
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Desilusão de Zelenskyy por não receber convite de adesão à NATO atenuada pela criação do Conselho NATO-Ucrânia. Presidente ucraniano sente-se integrado.

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Sem convite para aderir à NATO, pelo menos por agora, mas com o início do Conselho NATO-Ucrânia, a Aliança Atlântica espera dar espaço a Kiev para se sentir, de alguma forma, integrada no bloco. 

No segundo e último dia de cimeira o secretário-geral da Aliança Atlântica deu uma conferência de imprensa com o presidente ucraniano para retirar as dúvidas sobre a nova relação que aqui se cria. No encontro com os jornalistas Jens Stoltenberg explicou que se trata de um fórum "onde a Ucrânia e os aliados da NATO se encontrarão em pé de igualdade, realizarão consultas de emergência e tomarão decisões em conjunto". 

A Ucrânia está agora mais próxima da NATO do que nunca. Os aliados reafirmaram que a Ucrânia se tornará membro da Aliança.
Jens Stoltenberg
Secretário-geral da NATO

O Presidente ucraniano precisou de "pôr os pontos nos is", acrescentando que o conselho não é "um instrumento de participação, mas sim de um instrumento de integração e é disso que vamos precisar".

À procura de apoios em Vilnius

À margem da cimeira Volodymyr Zelenskyy encontrou-se com líderes de vários países: França, Reino Unido, Canadá, Países Baixos, Austrália, entre outros. Os da Alemanha e EUA são elos chave já que são os que se opõem, mais afincadamente, a uma adesão rápida da Ucrânia à NATO. 

Depois do primeiro impacto, por não haver convite de adesão, o chefe de Estado ucraniano acabou por agradecer os esforços da Aliança ainda que admitisse que "o ótimo" era ter-se dado esse passo.

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