Presidente russo deixa avisos à Polónia por causa de reforço militar no flanco oriental

Tensão fronteiriça entre a Polónia e a Bielorrússia é evidente.
Tensão fronteiriça entre a Polónia e a Bielorrússia é evidente. Direitos de autor WOJTEK RADWANSKI/AFP or licensors
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Varsóvia decidiu reforçar segurança militar depois de mercenários do grupo Wagner terem começado esta semana a patrulhar fronteira Bielorrússia-Polónia.

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Vladimir Putin deixou, esta sexta-feira, um recado a Varsóvia. O presidente russo disse à Polónia que qualquer ataque à vizinha Bielorrússia significará uma agressão à Rússia e que haverá consequências.

Putin deixou o alerta depois de a Polónia ter decidido reforçar a zona de fronteira com a Bielorrússia, por causa da proximidade de mercenários do grupo paramilitar Wagner, que se encontram no país aliado de Moscovo.

“A Bielorrússia faz parte do Estado da União. Desencadear uma agressão contra a Bielorrússia equivalerá a uma agressão contra a Federação Russa, e responderemos com todos os meios de que dispomos”, disse o presidente russo durante uma reunião do Conselho de Segurança.

O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, não vê com bons olhos esta proximidade.

"O grupo Wagner, que está cada vez mais presente na Bielorrússia, é uma ameaça crescente para a Polónia, para o flanco oriental da NATO”, referiu.

A Polónia alega que pelo menos mil mercenários do grupo Wagner estão acampados a cerca de 80 quilómetros de Minsk e alega que as infiltrações russas no país se multiplicaram nas últimas semanas.

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