Autoridades polacas reforçam policiamento na fronteira com a Bielorrússia, temem nova crise migratória.
A Polónia enviou mais 2.000 soldados para guardar a fronteira com a Bielorrússia, duplicando assim o número de efetivos solicitados pelos serviços da Guarda de Fronteiras. O Ministério do Interior diz temer outra crise migratória.
Varsóvia tem acusado Minsk de tráfico de seres humanos e de transformar "em armas" os fluxos de refugiados, o que o governo de Lukashenko negou.
Na Rússia, o ministério da Defesa anunciou o reforço das tropas nas fronteiras ocidentais. Moscovo já tinha anunciado a instalação de armas nucleares estratégicas na Bielorrússia. Mais tarde, e depois de uma tentativa de golpe mal sucedida, os militantes do grupo paramilitar Wagner deslocaram-se para esta república e assumiram posições perto das fronteiras da Polónia e da Lituânia.