A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) volta a reunir-se, depois de ter decidido o envio de uma força militar para o Níger.
ATT: NO RESALE
Os chefes de Estado-Maior da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental vão reunir-se no sábado, no Gana, para decidir quais são as "melhores opções" para o envio da força militar para restaurar a ordem constitucional no Níger.
A França e os Estados Unidos estão entre os países que manifestaram apoio à decisão do bloco africano.
"A CEDEAO, a organização que reúne os países da África Ocidental, está a desempenhar um papel de liderança ao deixar claro o imperativo do retorno à ordem constitucional, e apoiamos fortemente a liderança da CEDEAO e o seu trabalho nesta matéria", vincou o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
Nas ruas da capital do Níger, os habitantes discordam da intervenção militar e parecem apoiar a Junta que protagonizou o golpe.
"Não queremos a CEDEAO aqui. Queremos paz e estabilidade e não guerra", disse Zachary Ousman, residente em Niamei.
"O que é que a Nigéria sabe sobre a razão por que fizeram o golpe de Estado? O que é que eles sabem? Eles estão lá, eles não estão aqui. Não sabem por que motivo os nigerinos fizeram um golpe de Estado", afirmou Achirou Harouna Albassi, lojista.
A junta militar está no poder há mais de duas semanas, depois de ter deposto o presidente Mohamed Bazoum, democraticamente eleito. Bazoum e a família estão detidos desde então.