Um dos novos medicamentos parece abrandar declínio das capacidades cognitivas em 35%
No Dia Mundial da Doença de Alzheimer, são anunciados progressos científicos muito significativos na luta contra esta doença degenerativa que afeta cerca de 55 milhões de pessoas em todo o mundo.
Os ensaios clínicos de dois medicamentos demonstraram que podem abrandar o desenvolvimento da enfermidade.
O Donanemab e o Leqembi atacam uma proteína nociva que contribui para a acumulação de placas no cérebro.
"Pela primeira vez, vemos que a doença de Alzheimer já não é irremediável. Temos um caminho muito claro a fazer para reduzir a gravidade e abrandar a progressão da doença. Por isso, é muito encorajador para todas as outras terapias que estão a surgir, saber que podemos fazer algo para melhorar esta doença", explica Stephanie Fowler, neurocientista do Instituto de Investigação da Demência do Reino Unido.
Ainda existem questões relativas à segurança dos tratamentos, que podem ter entre os efeitos secundários hemorragias ou inflamações.
Os fabricantes estão a analisar a incidência de problemas para avançar com o pedido de aprovação aos reguladores no Reino Unido e nos EUA.