O ministro dos Negócios Estrangeiros arménio pediu o destacamento de uma missão das Nações Unidas para a região e denunciou um ataque contra a população civil.
Enquanto decorrem as negociações de paz entre o Azerbaijão e os separatistas de etnia arménia, o Conselho de Segurança da ONU realizou uma reunião de emergência com representantes dos dois países.
O ministro dos Negócios Estrangeiros arménio pediu o destacamento de uma missão para Nagorno-Karabakh. Ararat Mirzoyan denunciou um ataque contra a população civil da região, e rejeitou a versão do Azerbaijão que garante tratar-se de uma operação antiterrorista.
Para a ONU, só o diálogo entre os dois países pode resolver a situação.
"Um diálogo genuíno entre o governo do Azerbaijão e os representantes da região, juntamente com o pleno envolvimento no processo de normalização por parte da Arménia e do Azerbaijão, são a única forma sustentável de avançar”, afirmou Miroslav Jenča, secretário-geral adjunto da ONU para a Europa, Ásia Central e Américas.
O primeiro-ministro arménio diz estar disposto a acolher 40 mil famílias do Nagorno-Karabakh, mas a população pede mais firmeza.
Na capital da Arménia, pela segunda noite consecutiva, milhares de pessoas protestaram contra o que dizem ser a falta de ação do governo face à agressão do Azerbaijão.
Alguns protestos terminaram em confrontos com a polícia.