Governo francês declara guerra ao bullying

Indignação aumentou com casos que tiveram desfechos dramáticos
Indignação aumentou com casos que tiveram desfechos dramáticos Direitos de autor Jean-Francois Badias/Copyright 2020 The AP. All rights reserved
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Elisabeth Borne lançou um plano de luta contra este flagelo e dirigiu-se às vítimas. Todos os adultos envolvidos na educação serão formados.

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A primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, anunciou o que diz ser uma "luta sem tréguas" para pôr fim ao bullying nas escolas. A chefe do governo explicou que o objetivo é levar todos os casos à justiça e excluir os alunos assediadores das aulas e das redes sociais. 

No discurso desta quarta-feira, Borne dirigiu-se pessoalmente às vítimas: "Não são responsáveis", disse. "O que estão a viver é inaceitável, insuportável. Das salas de aula até aos vossos quartos, por vezes 24 horas por dia nas redes sociais, para vocês, o assédio acontece em todo o lado e a toda a hora. Por isso, a mobilização deve ser universal. Todos temos um papel a desempenhar. Com todo o meu governo, estamos convosco e lutaremos sem tréguas contra o bullying".

Das salas de aula até aos vossos quartos, por vezes 24 horas por dia nas redes sociais, para vocês, o assédio acontece em todo o lado e a toda a hora.
Elisabeth Borne
Primeira-ministra de França

O plano do governo tem como pano de fundo a indignação social e as críticas ao Ministério da Educação depois de uma uma série de casos dramáticos de bullying que acabaram em suicídio. O Governo planeia formar e sensibilizar para este tema todos os adultos envolvidos na educação de menores.

Segundo Elisabeth Borne, trata-se de um "fenómeno maciço" que deve ser denunciado nas escolas e nas redes sociais, que são um dos principais vetores do bullying da atualidade.

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