A diáspora arménia de vários países europeus reuniu-se em Bruxelas para protestar contra a ofensiva do Azerbaijão em Nagorno-Karabakh.
Os separatistas arménios, que controlam Nagorno-Karabakh há três décadas, renderam-se e concordaram em depor as armas na semana passada, após uma ofensiva relâmpago do Azerbaijão.
Uma missão da ONU chegou à área pela primeira vez em três décadas, no domingo, anunciou o Azerbaijão, enquanto a maioria da população arménia local deixou o enclave depois de este ter sido assumido por Baku, por medo de represálias.
O procurador-geral do Azerbaijão emitiu um mandado de prisão para o ex-líder de Nagorno-Karabakh, Arayik Harutyunyan, no domingo. Harutyunyan liderou a região separatista entre maio de 2020 e o mês passado, quando o governo separatista disse que se dissolveria até ao final do ano, após uma tentativa de independência de três décadas.
A polícia do Azerbaijão prendeu um dos ex-primeiros-ministros de Harutyunyan, Ruben Vardanyan, na quarta-feira, quando este tentava cruzar a fronteira para a Arménia junto com dezenas de milhares de outras pessoas que fugiram.
Este domingo, a Arménia celebrou um dia nacional de oração por Nagorno-Karabakh num serviço especial. Os sinos dobraram nas igrejas de todo o país, e o chefe da Igreja Apostólica Arménia, Karekin II, liderou um serviço religioso na principal catedral do país, Echmiadzin, perto da capital, Erevan.