PSOE chega a acordo com independentistas catalães

Posse de Pedro Sánchez facilitada pelos independentistas da Catalunha
Posse de Pedro Sánchez facilitada pelos independentistas da Catalunha Direitos de autor Manu Fernandez/Copyright 2020 The AP. All rights reserved
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De  Euronews com EFE
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Socialistas espanhóis e partidos catalães pró-independência chegam a acordo que e abrem a porta à tomada de posse de Pedro Sánchez como primeiro-ministro

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Dirigentes do PSOE e do partido catalão pró-independênciaJxCat chegaram a um acordo, em Bruxelas, sobre uma futura amnistia para as pessoas que participaram no processo de independência da Catalunha em 2017, o que abre a porta a uma nova investidura do socialista Pedro Sánchez à frente do governo, segundo fontes ligadas às negociações.

O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e a JxCat negociaram na capital belga, onde os independentistas se sencontram exilados, os detalhes deste projeto de amnistia, o último obstáculo para o acordo dos socialistas com as forças de esquerda e nacionalistas com vista a uma nova investidura de Sánchez como chefe do Executivo este mês.

O antigo presidente da Generalitat Carles Puigdemont comparecerá esta quinta-feira perante os meios de comunicação social para dar pormenores sobre a negociação do acordo, que, segundo as fontes consultadas, inclui alguns casos de "lawfare" (judicialização da política) que envolvem, segundo o próprio Puigdemont, uma "utilização estratégica das leis para prejudicar os dissidentes".

Puigdemont foi presidente da região da Catalunha em 2017, durante um processo impulsionado por forças nacionalistas que incluiu uma consulta aos cidadãos pró-independência, declarada ilegal pelos tribunais espanhóis.

O antigo presidente catalão e alguns dos seus colaboradores fugiram de Espanha e evitaram o julgamento, enquanto outros que promoveram o processo foram levados a tribunal e cumpriram penas de prisão, embora tenham sido posteriormente perdoados.

Os lugares de JxCat são decisivos para o líder socialista renovar o seu mandato, depois de ter chegado a um acordo com o seu atual parceiro de governo, uma coligação de esquerda agora conhecida como Sumar, bem como com outras forças nacionalistas catalãs e bascas.

O projeto de lei da amnistia é fortemente criticado pelo Partido Popular (PP) conservador, que venceu as eleições de 23 de julho, mas cujo líder, Alberto Núñez Feijóo, não teve votos suficientes para se tornar presidente quando foi ao Congresso para a investidura em outubro.

É também rejeitado pela extrema-direita Vox, cujos dirigentes apoiaram manifestações de protesto em frente às sedes do PSOE que, no caso de Madrid, registaram incidentes nos últimos dias, com intervenção policial.

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