Centenas de milhares de europeus marcham pela paz em Gaza

Vários países europeus realizaram este sábado marchas pró-palestinianas
Vários países europeus realizaram este sábado marchas pró-palestinianas Direitos de autor Alberto Pezzali/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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Manifestação pró-palestiniana em Londres contou com a participação de cerca de 800 mil pessoas, dirzem organizadores. Polícia deteve apoiantes de extrema-direita que tentaram travar a marcha.

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Por um cessar-fogo na Faixa de Gaza mais de meio milhão de pessoas inundaram as ruas de Londres, este sábado.

A marcha pró-palestiniana obrigou a um reforço de segurança na capital inglesa, com mais de dois mil agentes destacados para acompanhar o evento.

Os desacatos viriam a acontecer à margem do percurso, quando as autoridades britânicas travaram centenas de manifestantes de extrema-direita com algumas bandeiras israelitas a tentar chegar à marcha em curso. 

A polícia deteve 82 pessoas no centro de Londres, para evitar uma "rutura da paz", informou a Scotland Yard.

Nos últimos fins de semana em que se realizaram protestos em Londres, a polícia fez mais de 100 detenções por delitos como o apoio a organizações proibidas e crimes de ódio.

Famílias marcham pela Palestina em Bruxelas

Também em Bruxelas dezenas de milhares de pessoas protestaram contra a guerra na Faixa de Gaza. Uma manifestação pacífica, que incluiu famílias e crianças.

Manifestação contra o antissemitismo divide França

Já em França, onde vive a maior população judaica da Europa, uma manifestação contra o antissemitismo marcada para este domingo está a dividir os partidos políticos.

O presidente Emmanuel Macron classificou a iniciativa como "uma razão para a esperança", mas, após vários dias de reflexão, os Campos Elísios comunicaram que o chefe de Estado francês não participará no evento.

A primeira-ministra Elisabeth Borne, cujo pai era judeu e foi deportado, estará presente, assim como os antigos presidentes Sarkozy, Hollande e a líder da extrema-direita Marine Le Pen. O partido de Jean-Luc Mélenchon, A França Insubmissa, não participará na manifestação de domingo, em Paris, ao contrário dos seus aliados socialistas, verdes e comunistas

A marcha, convocada pelos líderes do Senado e da Câmara Baixa do Parlamento, acontece numa altura em que os atos antijudaicos têm vindo a aumentar de forma significativa desde o início da guerra entre Israel e o Hamas.

De acordo com o Ministério do Interior francês, de 7 de outubro, dia em que o Hamas matou cerca de 1400 pessoas e fez pelo menos 220 reféns em Israel, até esta sexta-feira, foram registados em França 1 159 atos antissemitas, quase o triplo dos atos cometidos contra judeus no país, ao longo de 2022.

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