Autoridades garantem que não existem reservas de gasóleo e falam numa catástrofe.
A falta de combustível e de eletricidade deixou inoperacional o maior hospital da Faixa de Gaza. O Ministério da Saúde da região afirmou que sete bebés prematuros e 27 doentes dos cuidados intensivos morreram nos últimos três dias no hospital de al-Shifa
As autoridades garantem que não existem reservas de gasóleo e alertam para a situação ambiental por causa da acumulação de resíduos que propagam doenças.
"Todo o stock de gasóleo no município foi esgotado e, caso os poços parem e o gasóleo não esteja disponível com urgência, enfrentaremos a tragédia da morte por sede para toda a população de 2,3 milhões de pessoas na Faixa de Gaza", declarou Ahmad al Soufi, presidente do município de Rafah.
As Forças de Defesa de Israel lançaram um novo apelo à população do norte de Gaza para abandonarem a região. Mas os bombardeamentos contínuos e os disparos não permitem deslocações. A Sociedade do Crescente Vermelho Palestiniano revelou que uma tentativa de transportar doentes entre hospitais teve de ser abandonada por falta segurança.
Na última atualização da operação militar em Gaza, Israel afirmou que atingiu "cerca de 300 túneis" e " cerca de 3.000 locais de infraestruturas terroristas"
Esta segunda-feira, os funcionários das Nações Unidas em Genebra cumpriram um minuto de silêncio para recordar os 101 colegas que foram mortos em Gaza durante a guerra.