Coreia do Norte diz que colocou em órbita um satélite espião

Kim Jong-il
Kim Jong-il Direitos de autor 朝鮮通信社/KCNA via KNS
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A Coreia do Sul respondeu ao anúncio, suspendendo parcialmente um acordo militar de 2018 destinado a reduzir as tensões militares na ilha.

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A Coreia do Norte afirmou, esta quarta-feira, que conseguiu colocar em órbita um satélite espião militar, após dois fracassos anteriores.

As imagens do foguetão que transportou o "Malligyong-1" da província de Phyongan foram divulgadas pela agência noticiosa estatal. O líder norte-coreano Kim Jong Un é visto a sorrir e a acenar no local.

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, condenou o lançamento. Os Estados Unidos afirmaram que se tratou de uma "violação descarada" das sanções da ONU, suscetível de desestabilizar a região.

A Coreia do Sul respondeu suspendendo parcialmente um acordo militar de 2018 destinado a reduzir as tensões militares na ilha.

"Apesar do aviso dos nossos militares, a Coreia do Norte avançou ontem com o lançamento do satélite espião militar. O lançamento constitui uma clara violação da resolução do Conselho de Segurança da ONU que proíbe a Coreia do Norte de disparar mísseis balísticos e uma provocação que ameaça a nossa segurança nacional", declarou Heo Tae-keun, vice-ministro sul-coreano da Política de Defesa Nacional.

O Gabinete do primeiro-ministro do Japão emitiu inicialmente um alerta de mísseis para Okinawa, e pediu aos residentes para se abrigarem em edifícios ou em caves

Fumio Kishida afirmou, durante uma conferência de imprensa, que "mesmo que o objetivo seja lançar um satélite artificial, se for utilizada tecnologia de mísseis balísticos, trata-se claramente de uma violação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas".

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