Primeiros-ministros espanhol e belga dizem a Israel que resposta militar não deve pôr em causa civis

Primeiros-ministros belga e espanhol ladeados pelo seu homólogo israelita
Primeiros-ministros belga e espanhol ladeados pelo seu homólogo israelita Direitos de autor AFP PHOTO /LA MONCLOA / BORJA PUIG DE LA BELLACASA
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De  Nara Madeira com AP, AFP
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Espanha, Bélgica e Reino Unido visitam Israel. O apoio ao país na luta contra o Hamas está garantido mas Pedro Sánchez frisava que é preciso não pôr em causa a vida dos civis.

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Os primeiros-ministros de Espanha e da Bélgica apelaram ao início de uma trégua em Gaza, o mais rapidamente possível para que a ajuda humanitária possa chegar a Gaza, já num momento em que a população corre risco de vida.

Pedro Sánchez e Alexander de Croo fizeram este pedido em Israel. Num encontro com o Presidente, Isaac Herzog, os chefes dos executivos espanhol e belga sublinharam que, embora Israel tenha o direito de se defender, a sua resposta militar não deve causar a morte de civis.

Sánchez frisava que Espanha partilha a dor de Israel, condena e exige a libertação de todos os reféns, mas é preciso garantir que o país respeita o Direito Internacional na resposta aos ataques do Hamas. 

Para o primeiro-ministro espanhol a melhor solução para o conflito é a coexistência de dois Estados, Israel e Palestina, porque "é a melhor maneira de derrotar o terrorismo e de garantir a segurança em Israel".

A visita de Sánchez e Croo faz parte de um périplo que inclui também a Palestina e o Egipto.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido também está numa missão diplomática a Israel. David Cameron visitou um dos kibutz alvo do ataque terrorista do Hamas de 07 de outubro e apelou a que as tréguas sejam implementadas o mais rapidamente possível.

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