O Hamas agradeceu os esforços liderados pelo Qatar e pelo Egito para assegurar a continuação do acordo de tréguas temporárias e da troca de reféns.
Ao início da noite deste sábado foi retomado o acordo sobre reféns na faixa de Gaza. 13 cidadãos israelitas e 7 estrangeiros vão ser libertados em troca de 39 civis palestinianos. O anúncio foi feito depois de o Hamas ter adiado a libertação durante várias horas.
Ao cair da noite, quando os reféns deveriam ter saído de Gaza, o grupo palestiniano alegou que as entregas de ajuda autorizadas por Israel estavam aquém do prometido e que não chegavam em quantidade suficiente ao norte de Gaza. Também referiu que não foram libertados prisioneiros veteranos em número suficiente na primeira troca, efetuada na sexta-feira.
"Acreditamos que os israelitas estão a manipular a questão. Vamos opor-nos a isso. E ainda estamos a aguardar a resposta dos mediadores", declarou Osama Hamdan, Porta-voz do Hamas.
Pouco depois destas declarações, o Hamas agradeceu os esforços liderados pelo Qatar e pelo Egito para assegurar a continuação do acordo de tréguas temporárias e da troca de reféns.
No total, o Hamas deverá libertar pelo menos 50 reféns israelitas e Israel 150 prisioneiros palestinianos durante os quatro dias de trégua - todos mulheres e menores.
Israel afirmou que a trégua pode ser prolongada por mais um dia por cada 10 reféns libertados - algo que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse esperar que aconteça.