Hamas e Israel voltaram a trocar prisioneiros, durante a noite de sábado. A entrega de reféns foi atrasada durante horas pelo grupo islamita, que acusa Israel de violar o acordo de tréguas.
O Hamas libertou este sábado um segundo grupo de reféns, com 17 pessoas. Entre os prisioneiros libertados estavam 13 israelitas - seis mulheres e sete menores - e 4 tailandeses.
As autoridades prisionais israelitas revelam que 39 detidos palestinianos foram colocados em liberdade.
A troca, prevista no acordo de cessar-fogo de quatro dias, acabou por acontecer durante a noite, após horas de incerteza. O Hamas acusa Israel de estar a violar as tréguas ao impedir a chegada de ajuda humanitária ao norte da Faixa de Gaza e ameaçou interromper a entrega de reféns.
Momentos de tensão que só terminaram nas últimas horas de sábado com os mediadores do Qatar a garantir que o acordo ia ser cumprido.
A fragilidade do cessar-fogo é evidente no dia a dia dos territórios ocupados. Dois palestinianos foram mortos este sábado pelas forças de segurança israelitas na cidade Jenin, no norte da Cisjordânia.
Em Telavive, milhares de pessoas voltaram àquela que é hoje conhecida como a "Praça dos Reféns" para exigir a libertação de todos os prisioneiros ainda detidos na Faixa de Gaza.
A manifestação reuniu também familiares e amigos dos reféns detidos desde 7 de outubro para assinalar os 50 dias do ataque do Hamas a Israel.