O patrão do antigo Twitter visitou um dos "kibbutz" atacados pelo Hamas na companhia de Benjamin Netanyahu.
Depois da polémica com um post alegadamente antissemita, o controverso proprietário da rede social X (antigo Twitter), da Space X e da Tesla, Elon Musk, visitou um dos mais de 20 kibbutz visados pelo ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro.
Musk foi criticado depois de um post na sua rede social, levando várias empresas e até a Comissão Europeia a suspender campanhas no antigo Twitter.
Ao lado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Musk visitou o kibbutz Kfar Aza e ouviu as histórias daqueles que sobreviveram ao massacre do Hamas, incluindo a história de Avigail Idan, de quatro anos, que foi libertada este domingo depois de se ter tornado órfã e refém a 7 de outubro.
NATO lança apelo
Entretanto, em Bruxelas, antes de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, Jens Stoltenberg lançou um apelo:
"Apelo a um prolongamento das tréguas. Isso permitiria um alívio muito necessário para o povo de Gaza e a libertação de mais reféns. O sofrimento a que temos assistido sublinha a necessidade de uma solução política duradoura", disse o secretário-geral da Aliança Atlântica.
O dia em Israel foi também marcado pela visita do Presidente da Alemanha a outro dos kibbutz atacados pelo Hamas.
Frank-Walter Steinmeier está em Israel desde domingo e, durante a visita ao kibbutz, anunciou a doação de sete milhões de euros para a reconstrução dos centros de arte e de reuniões destruídos no ataque do grupo palestiniano. Depois de Israel, Steinmeier vai a Omã e ao Qatar, país que está a mediar as negociações entre Israel e o Hamas.