Hamas liberta duas reféns russo-israelitas

Mural em Telavive evoca os reféns israelitas mantidos pelo Hamas desde 7 de outubro
Mural em Telavive evoca os reféns israelitas mantidos pelo Hamas desde 7 de outubro Direitos de autor Maya Alleruzzo/AP
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Espera-se, nas próximas horas, a libertação de mais dez reféns, condição para um prolongamento da trégua na Faixa de Gaza.

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O Hamas anunciou a libertação de mais duas reféns, mulheres com dupla nacionalidade russa e israelita. O movimento islamita que governa a Faixa de Gaza anunciou esta medida como um gesto de boa-vontade para com o presidente russo Vladimir Putin, que não condenou a ofensiva do Hamas em Israel a 7 de outubro.

Para as próximas horas espera-se a libertação de dez outros reféns, como moeda de troca para a libertação de uma nova leva de prisioneiros palestinianos das cadeias israelitas e condição para um prolongamento do cessar-fogo, que entrou no sexto e último dia e deverá terminar na quinta-feira de manhã. Israel, o Hamas e os Estados Unidos estão a procurar esse prolongamento, segundo reafirmou o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. Israel mostra-se pronto a manter a trégua, se o Hamas continuar a libertar reféns. Já o Hamas diz-se pronto a libertar todos os reféns israelitas em troca da libertação de todos os presos palestinianos, segundo um alto responsável do movimento.

No entanto, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu prometeu continuar a combater o Hamas "até ao fim", mal termine esta fase da troca de reféns por prisioneiros.

Guterres: "Crise humanitária de dimensões épicas"

Segundo o ministério palestiniano da Saúde, o exército israelita matou a tiro uma criança de oito anos e um adolescente em Jenin, na Cisjordânia. Israel argumenta que os militares responderam ao arremesso de explosivos.

Entretanto, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, falou da atual situação na Faixa de Gaza como uma "catástrofe humanitária de dimensões épicas" e disse que o atual nível de ajuda é desadequado para responder às necessidades de dois milhões de pessoas.

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