Fundo Monetário Internacional dá luz verde à transferência de 900 milhões para a Ucrânia

Vlodimir Zelensky reune-se com Kristalina Georgieve
Vlodimir Zelensky reune-se com Kristalina Georgieve Direitos de autor captura de AFP
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Volodymyr Zelenskyy reuniu-se com a diretora-geral do FMI e conseguiu uma revisão do acordo alcançado, que permite o desembolso de 900 milhões de dólares para a Ucrânia. Esta terça-feira, fala no Congresso dos EUA para tentar desbloquear mais ajuda a Kiev.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebe esta terça-feira o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Washington, para discutir as necessidades urgentes da Ucrânia e assegurar o compromisso “inabalável” dos Estados Unidos da América para com Kiev. 

O encontro na Casa Branca surge numa altura em que a administração norte-americana tenta aumentar a pressão sobre o Congresso, na sequência do bloqueio à aprovação de um novo pacote de ajuda à Ucrânia para combater a Rússia.

Zelenskyy deverá dirigir-se ao Congresso ainda esta terça-feira, argumentando perante os seus membros para que não seja cortada a ajuda ao seu país.  Os Estados Unidos são atualmente o maior fornecedor de apoio militar à Ucrânia.

O presidente ucraniano, que iniciou na segunda-feira a terceira deslocação oficial desde o início da invasão russa da Ucrânia aos Estados Unidos, sublinhou a necessidade de Kiev receber mais fundos para se poder defender, frisando que qualquer atraso na ajuda à Ucrânia “é um sonho tornado realidade” para o presidente russo, Vladimir Putin.

Também em Washington, Zelenskyy reuniu-se com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, tendo alcançado a revisão do acordo com o FMI, o que se traduzirá no envio de 900 milhões de dólares (cerca de 836 milhões de euros) para Kiev, parte do pacote assinado em março que totaliza um empréstimo 15,6 mil milhões de dólares. 

Georgieva felicitou mesmo o presidente ucraniano por ter conseguido bons resultados no Produto Interno Bruto, com um crescimento de 4,5% este ano.

Zelenskyy frisou, do seu lado, que todos os apoios à Ucrânia são justificados, uma vez que o país conseguiu demonstrar que consegue realizar reformas mesmo durante um conflito armado. "Temos mais empregos, mais pessos regressaram", reforçou o presidente da Ucrânia.

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