Papa refere Israel, Palestina e Ucrânia na oração do Angelus deste domingo, véspera de Natal.
Durante a oração do Angelus na véspera de Natal, o Papa Francisco reiterou a solidariedade da Igreja Católica para com os que sofrem com a guerra, citando a Palestina, Israel e Ucrânia, e para com todos os que sofrem com a fome, a miséria e a escravatura.
"Estamos próximos dos nossos irmãos e irmãs que sofrem com a guerra. Pensamos na Palestina, em Israel e na Ucrânia. Bom almoço e Feliz Natal para todos", disse o pontífice de 87 anos.
Ucrânia muda o calendário do Natal
As igrejas ortodoxas da Ucrânia decidiram alterar o calendário eclesiástico. O Natal passa a ser celebrado a 25 de dezembro, tal como no Ocidente, em vez de 7 de janeiro, data que corresponde ao Natal no calendário juliano, seguido pela maioria das igrejas ortodoxas do leste europeu.
A razão para esta mudança é a necessidade de afastamento da Rússia. A mudança foi levada a cabo pelas duas igrejas de "consciência nacional", mas não pela Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Moscovo.
Segurança reforçada em Colónia e Viena
Frente à Catedral de Colónia, este domingo, houve reforço policial, um dia depois de a polícia ter revistado a igreja com cães farejadores, na sequência de indicações de um possível ataque.
A polícia informou que os fiéis que fossem à missa do Galo seriam submetidos a um controlo de segurança antes de serem autorizados a entrar.
Na Áustria, a polícia de Viena também disse que estava a tomar medidas de segurança reforçadas em torno das igrejas e dos mercados de Natal, destacando agentes fardados e à paisana.
Nenhuma das polícias especificou a ameaça, mas a agência noticiosa alemã DPA diz que as autoridades responderam a sinais de um possível ataque de extremistas islâmicos, sem citar uma fonte específica.
O diário alemão Bild noticiou no seu site que as autoridades da Áustria, Alemanha e Espanha receberam indicações de que um grupo islâmico estava a planear vários ataques na Europa, possivelmente na véspera de Ano Novo e no Natal.