Chuva não dá tréguas na Alemanha e deixa várias localidades submersas

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O chanceler alemão Olaf Scholz visitou uma das zonas mais afetadas pelas cheias na Alemanha. Em França, residentes na região de Pas de Calais garantem que têm as casas inundadas pela segunda vez

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O chanceler alemão Olaf Scholz visitou na quinta-feira uma das zonas mais afetadas pelas cheias na Alemanha, Sangershausen, no estado da Alta Saxónia. Depois de duas semanas de chuva persistente, muitas localidades continuam submersas e o foco das autoridades passa, por agora, por evitar maiores danos, através da construção de barreiras com recurso a sacos de areia.

O mesmo cenário de inundações repete-se noutros locais do norte da Europa, nomeadamente em França, onde a região de Pas de Calais tem sofrido com as inundações desde o início do mês de novembro.

Alguns moradores asseguram ter as habitações inundadas pela segunda vez desde o início do outono.

"Disseram-nos que estava tudo seguro agora, por isso era lógico para nós que nunca iria acontecer. Nos sete anos que estivemos aqui numa ficámos inundados", lamentou uma das residentes. Em toda a região de Pas de Calais centenas de pessoas foram obrigadas a procurar abrigo fora de casa, muitas vezes em ginásios ou outras instalações improvisadas que têm acolhido os residentes cujas habitações foram afetadas pelas cheias.

O governo dos Países Baixos, que também está a enfrentar dificuldades com a subido do nível das águas dos rios, devido às chuvas, anunciou que irá mandar bombas para França, para auxiliar as autoridades nas regiões que estão a enfrentar inundações.

Em França, uma pessoa morreu devido ao mau tempo em Nantes: um homem de 73 anos fora dado como desaparecido na terça-feira, depois de ter saído para comprar pão, e o corpo foi encontrado no carro, parcialmente submerso, um dia depois, quando a água das chuvas começou a recuar.

No início da semana, um condutor morreu em Inglaterra quando o carro onde se deslocava foi atingido por uma árvore e os ventos fortes também terão provocado a queda de um ciclista de 75 anos nos Países Baixos. O homem não sobreviveu aos ferimentos, elevando assim para três o número de vítimas mortais do mau tempo no norte da Europa.

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