Primeira-dama ucraniana acusa Rússia de usar arsenal de guerra contra as crianças

Olena Zelenska
Olena Zelenska Direitos de autor Captura de pantalla de imágenes de AP.
Direitos de autor Captura de pantalla de imágenes de AP.
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Olena Zelenska participou numa conferência em Riga, na Letónia, e frisou que já morreram mais de 500 crianças desde o início da invasão russa da Ucrânia. Mais de 1.000 ficaram feridas.

PUBLICIDADE

A primeira-dama da Ucrânia participou na quinta-feira numa conferência em Riga, na Letónia, e acusou a Rússia de usar o seu arsenal de guerra contra as crianças ucranianas. Olena Zelenska diz que já morreram mais de 520 crianças desde o início do conflito, em 2022, e que mais de mil ficaram feridas nos ataques das forças de Moscovo. 

Zelenska acrescentou ainda que, dos milhares de crianças que foram levadas ilegalmente da Ucrânia para a Rússia, apenas 388 regressaram a casa, sublinhando que, a este ritmo, serão precisos 50 anos até que todas sejam trazidas de volta a território ucraniano.

"Para aqueles que pensam que se trata de uma dramatização excessiva e que tais coisas não podem acontecer no mundo moderno, recordemos que isso já aconteceu e está a acontecer agora. Atualmente, milhares de pessoas na Letónia, na Lituânia, na Polónia e na República Checa procuram as suas verdadeiras raízes. Todas pessoas que foram deportadas à força durante as diferentes guerras, cujos nomes foram alterados, cuja língua lhes foi retirada, pessoas que passaram por experiências terríveis", defendeu a primeira-dama da Ucrânia.

O gabinete do procurador-geral da Ucrânia estima que cerca de 20 mil crianças tenham sido levadas à força para a Rússia, Bielorrússia ou para as regiões ucranianas ocupadas pelos russos, incluindo mais de 4.000 menores que ficaram órfãos.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Putin anuncia que indústria da defesa russa criou mais de meio milhão de postos de trabalho

Países unem-se para trazer de volta crianças ucranianas deportadas ilegalmente

Países da NATO não conseguiram cumprir atempadamente o que prometeram à Ucrânia, diz Stoltenberg