"Schengen militar": o que vai mudar o acordo assinado pela Polónia, Alemanha e Países Baixos?

Tropas
Tropas Direitos de autor Czarek Sokolowski/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Czarek Sokolowski/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A Polónia, juntamente com a Alemanha e os Países Baixos, assinou na semana passada em Bruxelas o "Schengen Militar", destinado a facilitar a mobilidade de tropas e o transporte de equipamento pelo território dos três países. Abrirá corredor de ajuda para a Ucrânia

PUBLICIDADE

Ao lado da Alemanha e dos Países Baixos, a Polónia é um dos signatários do chamado "Schengen Militar", acordo assinado na semana passada em Bruxelas, e que visa impulsionar a mobilidade de tropas e o transporte de equipamento pelos territórios dos três países. 

É um passo inicial num processo que tem em vista a criação de uma zona militar alargada na Europa, inspirada no espaço Schengen, que teve início em 1985 e que permite a livre circulação de pessoas em 27 países do velho continente. 

O "Schengen Militar" vai proporcionar à Ucrânia um corredor de assistência, ao mesmo tempo que apoiará, caso seja necessário, o flanco leste da NATO.

A segurança interna e externa da Polónia ainda continua a ser um dos principais desafios do governo de Donald Tusk. 

A embaixadora dos Países Baixos na Polónia fala num "corredor militar harmonizado". "É um sinal de que estamos a apoiar a Ucrânia e, nesse sentido, estamos também a contribuir para defender a Europa".

Para a Polónia, vizinha da Rússia e Bielorrússia, é importante, desde logo, por razões de segurança, mas também pela relação com a União Europeia.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Bulgária e Roménia "juntam-se à família Schengen" a partir deste domingo - mas só de forma parcial

Países Baixos assinam tratado de segurança com Kiev

Tusk reforça laços de Varsóvia com Paris e Berlim: "A Europa tem de se tornar um continente seguro"