Países Baixos assinam tratado de segurança com Kiev

Mark Rutte e Volodymyr Zelenskyy in Kiev.
Mark Rutte e Volodymyr Zelenskyy in Kiev. Direitos de autor AP/Ukrainian Presidential Press Office
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De  Euronews
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Já existe um novo Tratado de Garantia de Segurança de 10 anos para a Ucrânia. Drones russos atacaram Odessa e Kharkiv, matando pelo menos três pessoas.

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Registaram-se novos ataques das forças de Moscovo contra alvos ucranianos em Odessa e Kharkiv. Pelo menos três pessoas morreram e uma dúzia ficou ferida.

Em São Petersburgo, Rússia, o governador Alexander Beglov disse que um avião não tripulado atingiu um edifício residencial, mas não houve vítimas, só danos na estrutura.

Novo tratado de segurança entre os Países Baixos e a Ucrânia

Na sexta-feira, em Kharkov, os Países Baixos assinaram um tratado de garantia de segurança de 10 anos com a Ucrânia. O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, visitou a cidade a leste da fronteira com a Rússia e depois se reuniu com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. 

Trata-se do sétimo "Tratado de Garantias de Segurança", no âmbito dos acordos do G7 adotados na cimeira da NATO, de julho de 2023. Alemanha, Canadá, Dinamarca, França, Itália e Reino Unido assinaram o mesmo documento, antes dos Países Baixos.

O Tratado é acompanhado por um novo pacote de ajuda militar de 2 mil milhões de euros. Em particular, prometem-se pequenas embarcações fluviais e costeiras e, mais importante ainda, mais munições: Kiev sublinhou a importância de mais fornecimentos de munições, enquanto o Congresso dos Estados Unidos continua a adiar o pacote de ajuda.

Os projéteis podem ser importantes para dissuadir uma possível nova ofensiva russa. As autoridades ucranianas acreditam que o exército russo já escolheu o próximo alvo, a cidade de Chasiv Yar, perto de Bakhmut, e já está a concentrar unidades para esta operação.

Debate sobre o envio de soldados europeus para a Ucrânia

Enquanto isso, a imprensa francesa discute a declaração de Emmanuel Macron de que "não descartou" a possibilidade de enviar soldados europeus para a Ucrânia. 

O 'Le Monde' afirma que em Paris está a ser discutida a possibilidade de permitir que soldados franceses da Specfor cruzem a fronteira com a Ucrânia.

O 'Le Figaro' avança que, na quinta-feira, 7 de março, durante a reunião entre Macron e os líderes dos partidos políticos franceses, a questão do envio de tropas francesas para a Ucrânia estará na agenda.

O ministro da Defesa do Canadá, Bill Blair, disse que o acordo alcançado na cimeira de 26 de fevereiro não prevê o envio de tropas à Ucrânia, embora o Canadá possa estar disposto a enviar pessoal não combatente "nas condições adequadas".

No seu discurso à nação, Putin ameaçou os países ocidentais no caso das suas tropas se envolverem na guerra dentro da Ucrânia. ~

"Tudo o que ocorrer no Ocidente leva à ameaça de um conflito com armas nucleares e, portanto, à aniquilação da civilização", disse o chefe do Kremlin.

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