A Alemanha é o segundo maior fornecedor de ajuda militar à Ucrânia, a seguir aos Estados Unidos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assina esta sexta-feira acordos bilaterais de segurança com a Alemanha e a França, numa altura em que Kiev tenta obter apoio do Ocidente.
Depois de se reunir com o chanceler alemão Olaf Scholz em Berlim, Zelenskyy encontra-se ao final do dia com o presidente francês, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu, em Paris, onde participará num jantar de trabalho.
"Este acordo segue os compromissos assumidos no G7 à margem da cimeira da NATO em julho de 2023", disse o gabinete de Macron, na quinta-feira.
Na altura, os líderes da NATO não definiram uma data para a adesão da Ucrânia ao bloco, mas os países do G7 comprometeram-se a fornecer à Ucrânia apoio na manutenção de segurança a longo prazo.
No próximo sábado, o presidente ucraniano vai participar na Conferência de Segurança de Munique, um encontro anual de altos responsáveis pela segurança e pela política externa. Nesta conferência, Zelenskyy vai reunir-se com várias figuras da política internacional, entre elas a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris.
Congresso dos EUA pode aprovar pacote de ajuda à Ucrânia?
Nos últimos dias, os aliados europeus apelaram ao Congresso dos Estados Unidos para que aprovasse um pacote de ajuda à Ucrânia, uma dotação de 60 mil milhões de dólares que iria, em grande parte, para as empresas de defesa norte-americanas produzirem mísseis, munições e outro material militar a enviar para os campos de batalha na Ucrânia.
Scholz deslocou-se a Washington há uma semana para sublinhar a urgência de desbloquear os fundos americanos. Depois de se ter reunido com o presidente Joe Biden, afirmou: "Não vamos estar com rodeios: o apoio dos Estados Unidos é indispensável para compreender se a Ucrânia será capaz de se defender".
A Alemanha é atualmente o segundo maior fornecedor de ajuda militar à Ucrânia, a seguir aos Estados Unidos, e Scholz apelou recentemente a outros países europeus para que aumentassem o fornecimento de armas ao país.