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Moscovo "falsifica" votos nas regiões ucranianas ocupadas

Um militar russo assiste à votação numa estação de voto improvisada durante a votação antecipada nas eleições presidenciais russas na região de Donetsk, controlada pela Rússia.
Um militar russo assiste à votação numa estação de voto improvisada durante a votação antecipada nas eleições presidenciais russas na região de Donetsk, controlada pela Rússia. Direitos de autor  AP/Russian Defense Ministry Press Service
Direitos de autor AP/Russian Defense Ministry Press Service
De Sasha Vakulina
Publicado a
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A ISW continua a avaliar que o Kremlin e os funcionários da ocupação instalados pela Rússia tencionam falsificar os votos de apoio ao Presidente russo Vladimir Putin e fabricar uma grande afluência às urnas, numa tentativa de legitimar a ocupação russa da Ucrânia perante a comunidade internacional.

As autoridades de ocupação instaladas por Moscovo abriram a votação antecipada nos territórios temporariamente ocupados da Ucrânia para as eleições presidenciais russas de 10 de março, que se prolongarão até 14 de março.

A agência noticiosa do Kremlin, TASS, informou em 10 de março que a votação antecipada tinha começado na região ocupada de Donetsk, mas referiu que a votação antecipada em zonas próximas da linha da frente estava em curso desde 25 de fevereiro.

O chefe da administração militar da região ucraniana de Luhansk, Artem Lysohor, declarou que 2 600 funcionários da chamada comissão eleitoral da República Popular de Luhansk têm estado a fazer campanha porta-a-porta nos últimos 20 dias.

De acordo com o Ministério do Interior russo, há cerca de 2,8 milhões de residentes nos territórios temporariamente ocupados da Ucrânia que são atualmente titulares de passaportes russos. A Rússia condiciona o acesso a serviços nestas regiões, incluindo serviços sociais e cuidados de saúde, à obtenção de passaportes russos.

Aqueles que recusarem tornar-se-ão cidadãos estrangeiros ou apátridas a partir de 1 de julho de 2024. Existe uma possibilidade realista de que os indivíduos sejam deportados ou enfrentem detenção após esta data se não tiverem passaportes russos, naquilo a que o Ministério da Defesa do Reino Unido chama "uma política de russificação implacável

A ISW continua a avaliar que o Kremlin e os funcionários da ocupação instalados pela Rússia tencionam falsificar votos de apoio ao Presidente russo Vladimir Putin e fabricar uma grande afluência às urnas, numa tentativa de legitimar a ocupação russa da Ucrânia perante a comunidade internacional.

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