Alisher Kasimov do Quirguistão é suspeito de estar envolvido no ataque à sala de espetáculos perto de Moscovo, que ocorreu na sexta-feira passada. Pelo menos 139 pessoas morreram e 182 ficaram feridas.
A Rússia deteve, esta terça-feira, um homem do Quirguistão suspeito de estar envolvido no tiroteio à sala de espetáculos perto de Moscovo, que ocorreu no final da semana passada. Foram também enviados investigadores ao Tajiquistão para interrogar as famílias dos quatro homens acusados de realizarem o ataque. Oito suspeitos estão agora sob custódia da polícia russa.
Este foi o ataque mais mortífero das últimas duas décadas na Rússia, e ocorreu poucos dias depois do presidente Vladimir Putin ter sido reeleito para um quinto mandato.
Alisher Kasimov, proveniente do Quirguistão, foi conduzido à sala de audiências dobrado ao meio, antes de lhe serem retiradas as algemas, sem qualquer sinal visível de ferimentos, de acordo com as agências internacionais. Kasimov é acusado de fornecer alojamento aos quatro homens tajiques suspeitos de estarem envolvidos no atentado.
Entretanto, as equipas de salvamento do Ministério das Situações de Emergência da Rússia anunciaram que concluíram as operações no centro comercial de Crocus, que ardeu. No total, as equipas de salvamento desmantelaram e removeram mais de 900 metros cúbicos de estruturas desmoronadas.
Rússia acusa EUA, Grã-Bretanha e Ucrânia de envolvimento no ataque
O chefe do Serviço Federal de Segurança da Rússia, Alexander Bortnikov, acusou esta terça-feira os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a Ucrânia de estarem envolvidos no tiroteio. A Ucrânia negou as acusações russas de envolvimento no ataque, ao qual o grupo militante do Estado Islâmico reivindicou responsabilidade, segundo as agências internacionais.
De acordo com os últimos dados, o ataque fez pelo menos 139 mortes, 40 destas por ferimentos de bala, e 182 feridos.