Israel não está a fazer o suficiente para proteger civis, afirmam a ONU e a UE

Amigos e residentes juntam-se para colocar velas e flores em honra de Damian Soból, um trabalhador polaco da ajuda alimentar que foi morto com outros seis trabalhadores da World Central Kitchen
Amigos e residentes juntam-se para colocar velas e flores em honra de Damian Soból, um trabalhador polaco da ajuda alimentar que foi morto com outros seis trabalhadores da World Central Kitchen Direitos de autor AP
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De  Euronews com AP
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Artigo publicado originalmente em inglês

A ONU e a UE afirmam que Israel não toma medidas "adequadas" para prestar ajuda humanitária e proteger a vida dos civis.

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Depois da crescente pressão internacional, Israel anunciou que vai abrir "temporariamente" dois pontos de passagem - o posto de Erez e o porto de Ashdod. O chefe da política externa da UE, Josep Borrell, afirmou que estas passagens "não são suficientes para evitar a fome em Gaza".

O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, manifestou a esperança de que "estas intenções sejam efetiva e rapidamente concretizadas", mas sublinhou que "as condições humanitárias dramáticas exigem um salto quântico na prestação de ajuda que salva vidas - uma verdadeira mudança de paradigma".

Entretanto, as conversações sobre as tréguas no Cairo podem voltar a estagnar. A CNN Internacional noticiou na sexta-feira que o Hamas rejeitou a última proposta israelita sobre troca de reféns e cessar-fogo, "afirmando que não inclui qualquer resposta aos seus pedidos", "a proposta israelita não inclui nada de novo".

Os responsáveis pela segurança dos EUA e de Israel planeavam prosseguir as conversações no Cairo este fim de semana, mas os meios de comunicação social israelitas referem que "a rejeição por parte do Hamas levou os responsáveis israelitas a questionarem-se publicamente sobre a utilidade de prosseguir as negociações".

O Presidente dos EUA, Joe Biden, tentou estimular o processo: segundo o "The Times of Israel", citando uma fonte anónima da administração Biden, o Presidente dos EUA escreveu cartas aos líderes do Egipto e do Qatar, pedindo-lhes que "pressionem o Hamas a aceitar um acordo sobre os reféns com Israel".

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