Forças israelitas impediram centenas de palestinianos de regressarem ao norte de Gaza

Centenas de palestinianos tentam regressar ao Norte de Gaza
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O exército israelita voltou a alertar que o norte de Gaza ainda “é uma zona de guerra".

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Centenas de palestinianos deslocados do norte da Faixa de Gaza, que se encontram no centro do território, tentaram regressar ao norte no domingo. Mas o exército israelita voltou a alertar que o norte de Gaza ainda é “uma zona de guerra” e pediu aos palestinianos que evitassem esta região.

De acordo com a AP, dezenas de famílias palestinianas tentaram chegar ao norte do território através da estrada costeira de Rashid, uma das duas principais vias que ligam o sul ao norte de Gaza. Mais tarde, muitas destas pessoas foram vistas a regressar para  sul, depois de as tropas israelitas lhes terem impedido a passagem.

O norte da Faixa de Gaza, onde fica a cidade de Gaza, foi o primeiro alvo da invasão isrelita, na sequência do ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro do ano passado. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, fechou parte do norte de Gaza e obrigou centenas de milhares de palestinianos a abandonarem as suas casas e a dirigirem-se para o sul.

Numa altura em que, após o ataque iraniano a Israel, se eleva o risco de o conflito alastrar no Médio Oriente, o cardeal Timothy M. Dolan, arcebispo de Nova Iorque, presidiu a uma cerimónia na Cisjordânia no domingo.

"Quando me encontro com as pessoas aqui em Belém, em Ramallah ou em Jerusalém... podem ser muçulmanos, cristãos ou judeus, a maior parte delas diz apenas: só queremos paz”, disse Dolan, citado pelas agências internacionais. 

Forças israelitas preparam-se para invasão de Rafah

O exército israelita anunciou também no domingo que está a preparar duas brigadas para “atividades operacionais” em Gaza. O anúncio foi feito numa altura em que Israel continua alegadamente a preparar a invasão terrestre em Rafah, no sul de Gaza.

A invasão de Rafah enfrenta uma forte oposição internacional, que se deve, em grande parte, ao facto de mais de um milhão de pessoas estarem amontoadas na cidade, depois de terem fugido dos combates noutras partes do território.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, já afirmou que está determinado a atingir os seus objetivos em Gaza, estando já agendada uma data para a invasão de Rafah. De acordo com o exército israelita, existe também um plano para retirar os civis de Rafah no momento do ataque.

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