Este ataque com drone foi uma resposta ao ataque aéreo maciço movido pelo Irão contra Israel e promete manter acesa a tensão na região.
Um ataque aéreo israelita no sul do Líbano, que matou um comandante do Hezbollah, veio alimentar ainda mais as tensões na região. Ismail Yusuf Baz morreu e duas outras pessoas ficaram feridas quando o carro em que seguiam foi atingido por um drone. O Hezbollah é apoiado pelo Irão e Israel avisou que vai retaliar o recente ataque aéreo maciço de Teerão.
Não é claro se Israel tenciona tomar outras medidas de retaliação, mas apelou ao Ocidente para que reforce as sanções contra a República Islâmica para impedir a sua capacidade de produção de mísseis, um apelo apoiado pela ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha:
"Fiz campanha no final do outono, juntamente com França e outros parceiros da União Europeia, para alargar ainda mais este regime de sanções contra drones, dado que o Irão e os seus representantes estão a brincar com o fogo também no Médio Oriente. O mesmo é válido para outras tecnologias de mísseis", disse Annalena Baerbock.
Os líderes do G7, o grupo de nações mais ricas do mundo, reunidos na ilha italiana de Capri, tentam evitar que o conflito se transforme numa guerra em larga escala. Pressionam também para um cessar-fogo em Gaza, onde Israel mantém inabalável a campanha militar para esmagar o Hamas.