Biden já garantiu que assinará o diploma esta quarta-feira e que ainda esta semana poderá ser enviada ajuda à Ucrânia.
O Senado dos Estados Unidos aprovou na terça-feira, após meses de impasse, um pacote global de 95 mil milhões de dólares, cerca de 90 mil milhões de euros, para apoiar a Ucrânia, Taiwan e Israel.
A câmara alta do Congresso norte-americano aprovou o pacote por uma maioria de 79 votos contra 18. A maioria dos fundos destinam-se à Ucrânia: são 61 mil milhões de dólares para Kiev - cerca de 57 mil milhões de euros - que poderão ser enviados ainda esta semana.
O pacote inclui munições, nomeadamente de defesa aérea e munições de artilharia, bem como veículos blindados e outro armamento que tinha sido pedido pela Ucrânia.
"Hoje, o Senado envia uma mensagem de unidade ao mundo inteiro: a América defenderá sempre a democracia em tempo de necessidade", disse Chuck Schumer, líder democrata no Senado. "Não se enganem, a América vai cumprir a sua promessa de agir como líder no palco mundial, manter os limites contra bandidos autocráticos como Vladimir Putin", continuou. "Estamos a mostrar a Putin que apostar contra a América é sempre, sempre um erro muito grave", acrescentou Schumer.
Na segunda-feira, Biden falou ao telefone com Zelenskyy e informou o presidente ucraniano de que iria agir depressa para enviar a ajuda necessária para a Ucrânia, logo que o projeto de lei fosse aprovado no Senado.
Em comunicado, após a luz verde do Senado, de maioria democrata, o presidente norte-americano revelou que os EUA iam "começar a enviar armas e equipamentos para a Ucrânia esta semana".
"Assinarei este projeto de lei e falarei com o povo americano assim que ele chegar à minha secretária amanhã, para que possamos enviar armas e equipamento para a Ucrânia esta semana. A necessidade é urgente: para a Ucrânia, que enfrenta bombardeamentos implacáveis da Rússia; para Israel, que acabou de enfrentar ataques sem precedentes do Irão; para os refugiados e aqueles afetados pelos conflitos e desastres naturais em todo o mundo, incluindo Gaza, Sudão e Haiti; e para os nossos parceiros que procuram segurança e estabilidade no Indo-Pacífico", lê-se na declaração divulgada pelo Presidente norte-americano.
"Esta legislação crítica irá tornar a nossa nação e o mundo mais seguros, por apoiarmos os nossos amigos que estão a defender-se contra terroristas como o Hamas e tiranos como Putin", conclui o comunicado de Biden.