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Polónia investe 2,2 mil milhões de euros no reforço da sua fronteira com a Rússia

Donald Tusk em Cracóvia
Donald Tusk em Cracóvia Direitos de autor  POLISH PRIME MINISTER'S OFFICE HANDOUT
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De Euronews
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O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, anunciou o investimento de 2,2 mil milhões de euros para reforçar a fronteira com a Rússia e a Bielorrússia.

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A Polónia vai investir cerca de 2,2 mil milhões de euros para aumentar a segurança e a dissuasão ao longo da sua fronteira com a Rússia e a Bielorrússia, anunciou no sábado o primeiro-ministro Donald Tusk, em Cracóvia.

"A Polónia está a investir cerca de 2,5 mil milhões de dólares (2,2 mil milhões de euros) para aumentar a segurança e a dissuasão ao longo da sua fronteira com a Rússia e a Bielorrússia", disse Donald Tusk.

O chefe do governo polaco revelou que o projeto Shield-East, que inclui a construção de fortificações militares, já começou. Salientando a posição estratégica da Polónia no flanco oriental da NATO e da União Europeia, Tusk destacou a responsabilidade do país pela segurança da Europa.

“Tomámos a decisão de investir na nossa segurança e, em primeiro lugar, numa fronteira oriental segura, cerca de 10 mil milhões de zlotys (2,2 mil milhões de euros)”, afirmou.

Tusk explicou que o projeto implica a construção de uma fronteira fortificada e ambientalmente modificada para garantir a sua impenetrabilidade por potenciais inimigos.

“Iniciámos estes trabalhos para tornar a fronteira da Polónia segura em tempos de paz e impenetrável para o inimigo em tempos de guerra”, acrescentou.

Arquivo. Fronteira entre a Polónia e a Rússia.
Arquivo. Fronteira entre a Polónia e a Rússia. AP Photo

Falando às tropas polacas em Cracóvia, onde assinalou o 80.º aniversário da vitória dos Aliados na Batalha de Monte Cassino, durante a Segunda Guerra Mundial, Tusk declarou que a Polónia é um país seguro e impenetrável para o inimigo em tempo de guerra.

O anterior governo de direita da Polónia construiu um muro de 367 milhões de euros ao longo da fronteira com a Bielorrússia para travar o afluxo maciço de migrantes em 2021. 

O atual governo pró-UE considera agora que é também necessário um maior reforço na segurança. A Polónia continua a ser um forte aliado da Ucrânia na sua defesa contra a invasão da Rússia.

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