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Chanceler austríaco saúda Sunak pelo plano de deportação para o Ruanda

O primeiro-ministro britânico encontrou-se com o chanceler austríaco esta terça-feira em Viena
O primeiro-ministro britânico encontrou-se com o chanceler austríaco esta terça-feira em Viena Direitos de autor Associated Press
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O chanceler austríaco Karl Nehammer elogiou o Reino Unido como país "pioneiro" na política de migração, pelo plano de deportar migrantes ilegais para o Ruanda, durante a visita do primeiro-ministro britânico Rishi Sunak a Viena na terça-feira.

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O chanceler austríaco elogiou o Reino Unido como país "pioneiro" na externalização de migrantes ilegais para lugares fora da Europa, mencionando o plano para enviar migrantes para o Ruanda, durante a visita do primeiro-ministro britânico Rishi Sunak em Viena, na terça-feira.

O partido conservador do chanceler Karl Nehammer há muito tempo que adotou uma postura mais rígida sobre a migração e enfrenta um grande desafio do Partido da Liberdade (FPÖ) de extrema-direita nas próximas eleições nacionais previstas para o outono.

Nehammer disse que a Áustria e o Reino Unido, que deixou a União Europeia em 2020, são "parceiros estratégicos quando se trata de conduzir procedimentos de asilo em países terceiros seguros."

"O Reino Unido é pioneiro nesse caminho, que também será importante para a União Europeia", declarou numa conferência de imprensa conjunta com a Sunak.

"O Plano do Ruanda é pioneiro para podermos colocar procedimentos de asilo em países terceiros seguros na agenda da União Europeia também", defendeu.

A Áustria é um dos 15 países da UE que pediu na semana passada mais acordos com as nações situadas ao longo das rotas migratórias.

Esse pedido veio depois de os Estados-Membros da UE aprovarem reformas abrangentes, no âmbito do Pacto sobre Migração e Asilo.

No final de abril, o Parlamento do Reino Unido aprovou uma legislação para enviar migrantes para o Ruanda, abrindo caminho para voos de deportação ainda este verão. O controverso plano de Sunak destina-se a dissuadir travessias arriscadas do Canal da Mancha para chegar ao Reino Unido.

Ativistas e grupos de direitos humanos prometeram continuar a lutar contra a legislação, que dizem ser imoral e desumana.

Sunak defendeu "a procura por novas ideias, soluções e medidas dissuasivas - deportações para países terceiros seguros - como o plano pioneiro do Reino Unido para o Ruanda".

"É cada vez mais claro que muitos outros países agora concordam que essa é a abordagem que é necessária: ousada, inovadora, olhando para parcerias seguras no país", afirmou o primeiro-ministro britânico.

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