Primeiro-ministro polaco destacou responsabilidade da Polónia para conter a Rússia.
Milhares de apoiantes do primeiro-ministro polaco Donald Tusk reuniram-se na capital Varsóvia, na terça-feira, na semana das eleições europeias. O comício decorreu no 35º aniversário das primeiras eleições semi-livres do país, data simbólica que assinala o fim do regime comunista.
No discurso, Tusk apelou aos polacos a votarem no seu partido, a Coligação Cívica (Ko), e destacou o "perigo de um sistema soviético".
“A história de 1989 trouxe o fim do sistema soviético ao nosso país. Hoje estamos aqui para garantir que este sistema não regressa", disse Tusk, citado pela AP, referindo-se à guerra na Ucrânia. No mês passado, a Polónia anunciou mais de 2 mil milhões de euros em investimentos para reforçar a segurança e a dissuasão ao longo da fronteira com a Rússia e a Bielorrússia, sublinhando a responsabilidade do país pela segurança da Europa.
De acordo com as últimas sondagens da Euronews, as forças conservadoras polacas parecem estar em condições de vencer as eleições europeias, com a Coligação Cívica e o Lei e Justiça (PiS), ambos partidos membros dos Reformistas e Conservadores Europeus, posicionados lado a lado. A criação de uma coligação conservadora no Parlamento Europeu poderá, no entanto, ser afetada por divisões profundas.
As eleições para o Parlamento Europeu realizam-se entre os dias 6 e 9 de junho. Na Polónia, os eleitores vão às urnas no domingo, 9 de junho.