Tropas russas avançam na direção de Pokrovsk, na região de Donetsk (Ucrânia) e anunciam a captura de mais uma aldeia.
PUBLICIDADEA Rússia reivindicou a captura de mais uma aldeia na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, no sábado, numa altura em que os combates prosseguem no país.
As forças de Moscovo estão a avançar em direção à cidade ucraniana de Pokrovsk.
O Ministério da Defesa russo declarou que tinham “libertado” uma aldeia chamada Lozuvatska, situada a cerca de 24 quilómetros de Pokrovsk.
No entanto, a Ucrânia não confirmou a captura da aldeia. Kiev declarou no sábado que tinha parado 37 ataques russos na zona.
As forças russas também terão atacado a cidade de Hlukhiv, no oblast de Sumy. De acordo com as autoridades locais, uma criança foi morta e 14 pessoas ficaram feridas no ataque, incluindo sete crianças.
Os meios de comunicação social locais referem que a Rússia utilizou lançadores de rockets contra a cidade. Foram danificados edifícios altos, casas, veículos e uma instituição de ensino.
Viktor Orbán duvida da integração da Ucrânia no Ocidente
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou num discurso em Baile Tusnad, na Roménia, que "a União Europeia está a caminhar para a irrelevância".
Orbán foi duramente criticado pelos líderes da UE e por vários Estados-membros pelas suas viagens a Moscovo e Pequim, que descreveu como uma “missão de paz”.
“Bruxelas critica-me, mas na verdade está a apoiar esta guerra”, disse. “Afinal de contas, sou criticado por não apoiar a UE nos seus esforços para apoiar a guerra”.
Em relação à Ucrânia, Orbán expressou dúvidas de que o país devastado pela guerra possa tornar-se membro da NATO ou da UE. “Nós, europeus, não temos dinheiro para isso. A Ucrânia voltará à posição de Estado-tampão”, disse, acrescentando que as garantias de segurança internacional "serão ancoradas num acordo entre os EUA e a Rússia"
Depois de a Ucrânia ter recentemente impossibilitado o fornecimento de petróleo russo à Hungria através de oleodutos, como permitido pela UE, ao impor sanções à empresa petrolífera russa Lukoil, a Hungria acusa Kiev de chantagem.
Orbán é considerado como o chefe de Estado ou de governo da UE que mantém as melhores relações com o Kremlin.