A tensão no Médio Oriente aumenta com vários ataques em diversas frentes. O Hezbollah já assumiu um ataque de drone em Israel. As forças israelitas atingiram durante o fim-de-semana vários locais na Faixa de Gaza.
O grupo militante libanês Hezbollah afirmou ter lançado um ataque com um drone na madrugada de segunda-feira no norte de Israel, perto do colonato de Malkia.
Segundo as forças armadas israelitas este ataque não fez qualquer ferido. "Um UAV explosivo hostil que passou do Líbano caiu na zona de Malkia. Não foram registados feridos", lê-se no Telegram.
O Hezbollah, apoiado pelo Irão, declarou num comunicado que tinha como alvo uma base militar no norte de Israel em resposta aos "ataques e assassinatos" perpetrados por Israel em várias aldeias do sul do Líbano.
No mesmo comunicado no Telegram as forças israelitas garantem ter atingido, durante a noite, uma instalação de armazenamento de armas, e vários locais de infra-estruturas terroristas do Hezbollah na área de Kfarkela, no sul do Líbano.
Além disso, a artilharia das Forças de Defesa de Israel disparou contra as áreas de Chebaa e Rachaya Al Foukhar, no sul do Líbano.
Helicópteros israelitas disparam contra vários alvos no centro de Gaza
Também durante a noite de domingo helicópteros israelitas dispararam sobre vários locais de Gaza, entre eles, o campo de refugiados de Bureij, o campo de refugiados de Maghazi, a cidade de Deir el-Balah, numa área de tendas no pátio do hospital dos Mártires de Al Aqsae, e a aldeia vizinha de al-Musaddar.
Nesse mesmo dia, as forças israelitas tinham atacado duas escolas, geridas pelas Nações Unidas, em Hassan Salama and al-Nasr, fazendo pelo menos 30 vítimas mortais e vários feridos.
Israel indicou que aqui operavam centros de comando do Hamas. "As escolas eram utilizadas pelo Batalhão Al-Furqan do Hamas como esconderijo para os seus agentes terroristas e como centros de comando utilizados para planear e executar ataques contra as tropas das FDI e o Estado de Israel", escreveu no telegram.
As forças israelitas dizem terem sido tomadas medidas para atingir o menos possível alvos civis, contudo acusa o Hamas de usar a população civil "como escudo humano para as suas atividades terroristas contra o Estado de Israel".
Em atualização