NewsletterBoletim informativoEventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

Borrell condena ataques de Israel em Gaza: "Não há justificação para estes massacres"

Vítimas do ataque israelita a uma escola em Gaza
Vítimas do ataque israelita a uma escola em Gaza Direitos de autor Abdel Kareem Hana/Copyright 2023, The AP. All rights reserved
Direitos de autor Abdel Kareem Hana/Copyright 2023, The AP. All rights reserved
De  Jesús Maturana com AP
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O Alto Representante cessante da UE, Josep Borrell, condenou veementemente os ataques e, nas suas palavras, os "massacres" que estão a ser levados a cabo por Israel em Gaza, "não têm justificação".

PUBLICIDADE

O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, manifestou o seu profundo horror perante as imagens de uma escola em Gaza atingida por um ataque israelita que fez mais de 100 mortos.

Este trágico incidente intensificou os apelos a um cessar-fogo imediato na região, sublinhando a necessidade urgente de uma solução diplomática para o conflito. Tanto assim é que a ONU confirmou que 84,5% das escolas de Gaza foram alvo e afetadas durante esta guerra.

Borrell, na qualidade de principal diplomata da UE, condenou energicamente o ataque. Nas suas palavras, "não há justificação para estes massacres", reflectem a posição firme da UE sobre a perda de vidas civis no conflito.

O diplomata salientou que um cessar-fogo é a única forma viável de evitar mais mortes de civis, sublinhando a urgência de pôr termo à escalada da violência.

A União Europeia, através de Borrell, manifestou o seu pleno apoio ao apelo dos dirigentes dos Estados Unidos, do Egipto e do Qatar no sentido de concluir as negociações de cessar-fogo.

Esta posição demonstra um consenso internacional crescente sobre a necessidade de uma solução diplomática imediata. Além disso, Borrell salientou um número alarmante: mais de 40 000 palestinianos perderam a vida desde o início do conflito, sublinhando a dimensão da crise humanitária em curso.

Pormenores do ataque e suas consequências

O incidente que provocou esta reação ocorreu nas primeiras horas da manhã de sábado, quando um ataque aéreo israelita atingiu a escola Tabeen, no centro da cidade de Gaza. Este edifício, como muitos outros estabelecimentos de ensino da zona, servia de abrigo às pessoas deslocadas pelo conflito.

As autoridades palestinianas referiram um balanço devastador de pelo menos 100 mortos e dezenas de feridos, incluindo mulheres, crianças e idosos. Os relatos indicam que o atentado ocorreu enquanto as pessoas estavam a fazer as suas orações matinais, o que veio acrescentar uma camada adicional de choque à tragédia.

Por seu lado, Israel reconheceu ter efetuado o ataque, alegando que se encontrava no local um centro de comando do Hamas. No entanto, esta afirmação foi categoricamente negada por Izzat al-Rishq, um alto funcionário do Hamas, que insistiu que não havia militantes no edifício.

Esta discrepância de versões intensificou o debate sobre a proteção dos civis em zonas de conflito e a necessidade de uma investigação independente.

Reações internacionais e esforços diplomáticos

A comunidade internacional reagiu com preocupação à escalada da violência. Borrell não só manifestou a sua consternação, como também reafirmou o apoio da UE aos esforços diplomáticos para alcançar um cessar-fogo. Esta posição está em consonância com as iniciativas de outros actores internacionais, como os EUA, o Egipto e o Qatar, que intensificaram os seus apelos à conclusão das negociações.

Borrell também dirigiu críticas específicas ao ministro israelita Bezalel Smotrich pela sua oposição à cessação das hostilidades. Esta menção direta reflecte a frustração da UE face a posições que impedem o progresso no sentido da paz e sublinha a complexidade da dinâmica política que envolve o conflito.

O ataque à escola de Tabeen reacendeu o debate sobre a necessidade urgente de um cessar-fogo em Gaza. A posição da UE, articulada por Josep Borrell, reflecte a crescente preocupação internacional com a proteção dos civis em zonas de conflito e a procura de uma solução diplomática duradoura.

À medida que a crise humanitária em Gaza se agrava, a comunidade internacional continua a trabalhar no sentido de encontrar uma solução que não só ponha termo à violência imediata, mas também aborde as causas subjacentes ao conflito.

A libertação dos reféns e o estabelecimento de um cessar-fogo sustentável surgem como objectivos cruciais a curto prazo, enquanto se trabalha para uma paz mais ampla e duradoura na região.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Estados Unidos enviam submarino nuclear e porta-aviões para ajudar Israel

Feridos e mortos levados para principal hospital do centro de Gaza

Seis funcionários da ONU mortos em ataque israelita a escola na Faixa de Gaza