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“Não há mais desculpas”. EUA e mediadores exigem que Israel e Hamas retomem conversações

Protesto pró-palestina
Protesto pró-palestina Direitos de autor Michel Euler/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Michel Euler/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De  Euronews com AP
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Os líderes dos Estados Unidos, do Egipto e do Qatar exigem que Israel e o Hamas retomem as conversações sobre cessar-fogo na próxima semana.

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Os líderes dos Estados Unidos, do Egipto e do Qatar exigiram que Israel e o Hamas retomem na próxima semana as conversações sobre o cessar-fogo na guerra em Gaza, afirmando que "só faltam negociar os pormenores".

"Não há mais tempo a perder, nem desculpas de nenhuma das partes para mais atrasos", afirmaram as partes numa declaração conjunta.

O gabinete do Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou na quinta-feira que tinha aceite os convites. O Hamas não respondeu de imediato à oferta.

As conversações foram marcadas pelos negociadores para 15 de agosto e terão lugar em Doha, no Qatar, ou no Cairo. Um alto funcionário dos EUA disse que apenas quatro ou cinco áreas de desacordo sobre a implementação ainda não foram resolvidas entre os dois oponentes. Falando aos jornalistas sob a condição de anonimato, a mesma fonte citou como exemplo o calendário de uma troca planeada de detidos palestinianos detidos por Israel e reféns detidos pelo Hamas.

Os países mediadores terão apresentado uma proposta para resolver as questões pendentes nas conversações da próxima semana.

No passado, os críticos de Netanyahu acusaram-no de atrasar as conversações para pôr fim à guerra em Gaza, que começou a 7 de outubro, depois de militantes liderados pelo Hamas terem matado cerca de 1.200 pessoas em Israel. A subsequente ofensiva de Israel em Gaza matou cerca de 40.000 pessoas.

A morte de um dos principais dirigentes do Hamas em Teerão, na semana passada, aumentou as tensões em toda a região - uma escalada amplamente considerada como um duro golpe para as conversações de cessar-fogo. O assassinato foi amplamente atribuído a Israel, embora este país não tenha fornecido qualquer comentário sobre esse assunto.

As autoridades norte-americanas afirmaram acreditar que o Hamas pode retomar as negociações, apesar do assassinato, a 31 de julho, de Ismail Haniyeh, que presidia às conversações em nome do Hamas.

O chefe militar do Hamas, Yahya Sinwar, que se crê estar a proteger-se dos ataques israelitas em abrigos subterrâneos em Gaza, assumiu a liderança política do grupo.

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