Israel contesta decisão da Noruega de reconhecer um Estado palestiniano. Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita já revogou a acreditação de oito diplomatas noruegueses, afirmando que se trata de resposta à "conduta anti-israelita" da Noruega. Oslo critica "ato extremo".
Israel anunciou que deixará de "facilitar" o trabalho de diplomatas noruegueses na Palestina.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita já revogou a acreditação de oito diplomatas noruegueses, afirmando que a decisão foi tomada em resposta ao que considera ser a "conduta anti-israelita" da Noruega, nomeadamente o reconhecimento de um Estado palestiniano.
A Noruega classificou a medida como um "ato extremo" e frisou que terá consequências na sua relação com o governo israelita.
Human Rights Watch denuncia exército israelita
Um relatório da Human Rights Watch revela que soldados israelitas mataram pelo menos sete palestinianos e feriram gravemente dois quando atacaram uma casa na cidade de Gaza em dezembro.
Os membros da família afirmaram que não havia militantes ou armas no interior da habitação e que a família não tinha qualquer ligação a qualquer grupo armado.
O exército israelita ainda não respondeu às alegações.
Arábia Saudita condena "violação" do direito internacional
Entretanto, a Arábia Saudita considerou o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, uma "violação flagrante" do direito internacional, embora não tenha feito uma referência direta a Israel.
A declaração surge no meio de tensões crescentes no Médio Oriente, com o receio de uma guerra regional mais vasta.