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"Rockets" do Hamas com destino a Telavive falham alvo

Os arranha-céus são vistos alinhados na linha do horizonte de Telavive durante o amanhecer, Israel, terça-feira, 6 de agosto de 2024.
Os arranha-céus são vistos alinhados na linha do horizonte de Telavive durante o amanhecer, Israel, terça-feira, 6 de agosto de 2024. Direitos de autor Leo Correa/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Leo Correa/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De  Euronews com AP
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Os meios de comunicação israelitas dizem não terem sido registadas vítimas.

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Passava pouco das 13h (hora de Lisboa) quando o braço armado do Hamas, as Brigadas Qassam, afirmaram terem lançado dois foguetes M-90, com alcance de 90 km, que atingiram a cidade costeira israelita, Telavive, e os seus "arredores".

Contudo, as forças armadas israelitas já vieram dizer que foguetes não atingiram o território. Segundo a mesma fonte, um dos projéteis caiu no mar, ao largo do centro de Israel, e o outro não entrou em território israelita.

"Há pouco tempo, foi detetado um lançamento que atravessou o território da Faixa de Gaza e caiu no espaço marítimo no centro do país. Não foram acionados quaisquer alertas políticos. Ao mesmo tempo, foi detetado outro lançamento que não atravessou Israel", lê-se

Foram ouvidas explosões na cidade, mas não houve até ao momento relatos de vítimas, informaram os meios de comunicação israelitas.

As Brigadas afirmaram que este ataque "se tratava de uma retaliação" pelos massacres e deslocações forçadas cometidos por Israel.

Israel interceta UAVs vindos do Líbano

Também durante o dia de hoje, as forças armadas israelitas afirmaram ter intercetado com êxito veículos aéreos não-tripulados (UAV) que atravessaram do Líbano para Israel.

"Na sequência dos avisos sobre a infiltração de aviões hostis que foram activados na zona da Alta Galileia na última hora, os caças da defesa aérea intercetaram com êxito um avião não-tripulado que atravessava o território do Líbano", pode ler-se na publicação da rede social X.

Os militantes do Hezbollah têm trocado ataques quase diários com os militares israelitas ao longo da sua fronteira, desde o ataque do Hamas a 7 de outubro, afirmando que o objetivo é aliviar a pressão sobre Gaza.

O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse que o grupo poderia agir unilateralmente ou em unidade com os seus aliados no chamado "eixo de resistência", que inclui o Irão e os seus representantes no Iraque, Iémen e Síria.

Entretanto, as forças armadas israelitas divulgaram na terça-feira imagens que, segundo elas, mostram tropas a operar na Faixa de Gaza. O exército disse que estão a prosseguir as operações no enclave, incluindo em Khan Younis.

A tensão tem vindo a aumentar no Médio Oriente desde os atentados de julho passado, que mataram o principal comandante militar do Hezbollah, Fouad Shukur, em Beirute, e o chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, ambos atribuídos a Israel.

Israel afirmou ter matado Shukur, mas não confirmou nem negou qualquer papel no assassinato de Haniyeh.

Mais de 200 prisioneiros transferidos no Líbano

As autoridades libanesas evacuaram esquadras de polícia dos subúrbios do sul de Beirute, e do sul do Líbano, para outras partes do país, preocupadas com a possibilidade de uma guerra com Israel. Foram transferidos cerca de 220 prisioneiros.

Esta situação surge no meio de receios de que a troca de tiros transfronteiriça entre as tropas israelitas e os membros do grupo militante Hezbollah, sediado no Líbano, possa aumentar.

Muitos receiam que os subúrbios do sul de Beirute, e o sul do Líbano, onde o Hezbollah tem uma forte presença, possam ser alvo de intensos ataques aéreos israelitas.

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