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Partido no poder nomeia o ex-futebolista Mikheil Kavelashvili para a presidência da Geórgia

Mikheil Kavelashvili
Mikheil Kavelashvili Direitos de autor  AP/Copyright 2019 The AP. All rights reserved
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De Euronews
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O ex-futebolista de 53 anos, que jogou no Manchester City, foi cofundador de um movimento com discurso anti-Ocidente.

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O partido no poder na Geórgia, o Sonho Georgiano, escolheu na quarta-feira um antigo futebolista para candidato à presidência, após uma vitória eleitoral controversa que gerou protestos e um boicote dos partidos da oposição ao parlamento.

O escolhido foi Mikheil Kavelashvili, ex-jogador de 53 anos da Premier League e da seleção georgiana. Espera-se que Kavelashvili conquiste os votos necessários do colégio eleitoral georgiano, controlado pelo Sonho Georgiano, no dia 14 de dezembro.

Segundo uma recente alteração constitucional, a eleição do presidente da Geórgia deixará de ser feita por sufrágio universal e passará a ser realizada por um colégio eleitoral com 300 membros.

A data da eleição foi decidida por unanimidade com os votos dos deputados do partido no poder, uma vez que os 61 deputados da oposição se recusam a participar nas sessões parlamentares por considerarem fraudulentos os resultados das eleições legislativas de outubro passado.

O Sonho Georgiano manteve o controlo do parlamento nas eleições de 26 de outubro, que a oposição disse terem sido manipuladas e influenciadas pela Rússia. Observadores eleitorais europeus defendem que a votação decorreu numa atmosfera "divisiva" e pautada por incidentes de suborno, votação dupla e violência.

Kavelashvili, um ex-avançado que jogou no Manchester City, foi eleito ao parlamento em 2016, representando o Sonho Georgiano. Em 2022, co-fundou o movimento Poder Popular, que ficou conhecido pela sua retórica contra o Ocidente.

"A nossa sociedade está dividida", disse Kavelashvili no parlamento, acrescentando que a "radicalização" e a "polarização" se deviam a influências estrangeiras. Também acusou a atual presidente Zourabichvili de violar a Constituição e declarou que iria "restaurar a presidência aos seus moldes constitucionais".

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