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Camionista japonês preso em buraco na estrada há três dias

Buraco na estrada em Yashio, a nordeste de Tóquio, quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
Buraco na estrada em Yashio, a nordeste de Tóquio, quinta-feira, 30 de janeiro de 2025 Direitos de autor  Yu Matsuda/AP
Direitos de autor Yu Matsuda/AP
De Kieran Guilbert
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As autoridades da cidade de Yashio, a norte de Tóquio, estão a tentar salvar um homem de 74 anos cujo camião foi engolido por um enorme buraco na terça-feira.

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As equipas de emergência no Japão estão a tentar salvar um camionista que passou três dias preso num enorme buraco numa cidade a norte de Tóquio.

O homem de 74 anos, que não foi identificado, e o camião onde seguia foram engolidos pelo buraco que se abriu numa estrada na cidade de Yashio, na região de Saitama, na terça-feira.

O buraco - que se crê ter sido causado por canos de esgoto corroídos - tinha inicialmente cerca de 10 metros de largura e 5 metros de profundidade, mas entretanto aumentou para pelo menos o dobro desse tamanho.

O condutor falou com as equipas de salvamento pouco depois de ter ficado preso, mas desde terça-feira à tarde que não dá sinal de vida, disse o porta-voz dos bombeiros Yoshifumi Hashiguchi.

O solo instável, com um espaço oco por baixo, está a dificultar os esforços de salvamento. As autoridades tentaram levantar o camião com gruas, mas só conseguiram recuperar a plataforma de carga, deixando para trás a cabina onde se acredita que o condutor esteja preso.

As equipas de salvamento tentaram também remover sedimentos para desenterrar o condutor e enviaram um drone para o buraco para ver se era possível descer, mas nenhuma das opções foi considerada viável.

"É uma situação extremamente perigosa", disse o chefe dos bombeiros, Tetsuji Sato, na quinta-feira.

As equipas de emergência esperavam ter terminado a construção de uma rampa de 30 metros esta sexta-feira, o que lhes permitiria chegar ao condutor, mas as autoridades dizem que a rampa pode demorar mais dias a terminar.

Cerca de 20 moradores, num raio de 200 metros do buraco, abrigaram-se numa escola secundária local. As autoridades também pediram a pelo menos um milhão de moradores na região para restringir as lavagens de roupa e os banhos para evitar que a água transborde para o buraco.

"É difícil não usar a casa de banho, mas estamos a pedir às pessoas que façam o seu melhor para usar menos água", disse um funcionário do Governo local, cujo nome não foi revelado.

Na sequência do acidente, o Ministério do Território, das Infraestruturas e dos Transportes do Japão pediu uma inspeção a nível nacional dos sistemas de esgotos. Num dos países mais propensos a catástrofes do mundo, o buraco em Yashio suscitou preocupações quanto ao envelhecimento das infraestruturas de canalização.

Outras fontes • AP

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