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Presidente do Conselho da UE afirma que a Europa não vai desistir do apoio à Ucrânia

O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, ao centro, chega para um painel de discussão durante a Conferência de Segurança de Munique, em Munique, Alemanha, no sábado, 15 de fevereiro de 2025.
O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, ao centro, chega para um painel de discussão durante a Conferência de Segurança de Munique, em Munique, Alemanha, no sábado, 15 de fevereiro de 2025. Direitos de autor  Matthias Schrader/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Matthias Schrader/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
De Evelyn Ann-Marie Dom com AP
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O presidente do Conselho da UE, António Costa, insistiu que a Europa "não vai desistir. Continuaremos a apoiar a Ucrânia como parte integrante do nosso projeto de paz".

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Na Conferência de Segurança de Munique, no sábado, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou que a Europa não vai desistir do seu apoio à Ucrânia.

"Continuaremos a apoiar a Ucrânia nas negociações, dando garantias de segurança, na reconstrução e como futuro membro da União Europeia".

O eurodeputado português sublinhou a importância de incluir a Ucrânia nas futuras negociações de paz e que só esta pode definir quando existem condições para uma negociação com a Rússia,

"Assumir concessões antes de qualquer negociação é um grande erro".

As declarações de Costa refletem o sentimento do chanceler alemão Olaf Scholz, que também interveio na conferência no início do dia.

Scholz sublinhou que nada deve ser decidido sobre a Ucrânia sem o seu envolvimento. Scholz acrescentou que Kiev não se pode manter sozinha e que necessita do apoio contínuo da UE e dos EUA.

Costa acrescentou que qualquer acordo futuro não deve incluir apenas "um simples cessar-fogo", mas deve garantir que a Rússia deixa de ser uma ameaça à segurança internacional.

"Não pode recompensar o agressor. Tem de garantir que a Rússia deixará de ser uma ameaça para a Ucrânia, para a Europa e para os seus vizinhos."

A declaração surge apenas um dia antes de o vice-presidente dos EUA, JD Vance, ter criticado a abordagem dos governos europeus à democracia.

Vance afirmou que a maior ameaça à segurança da Europa não é a Rússia ou a China, mas sim uma "ameaça interna" devido a um "recuo da Europa em relação a alguns dos seus valores mais fundamentais, valores partilhados com os Estados Unidos da América".

No sábado, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, avisou a Europa de que "os velhos tempos em que a América apoiava a Europa só porque sempre o fez" acabaram e disse que tinha chegado o momento de criar "forças armadas da Europa".

"Há alguns dias, o presidente Trump falou-me da sua conversa com Putin. Nem uma vez mencionou que a América precisa da Europa à mesa. Isso diz muito", acrescentou.

De acordo com o ministro polaco dos Negócios Estrangeiros, Radosław Sikorski, uma reunião europeia de defesa poderá ter lugar em Paris na segunda-feira. Ainda não foram confirmados quaisquer pormenores.

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